A dose de reforço contra Covid se tornou um dos principais tópicos a ser discutido no mundo inteiro. Os pesquisadores estão tentando encontrar maneiras de salvar vidas e imunizar mais gente. Recentemente, um estudo realizado no Reino Unido forneceu novos conhecimentos sobre a duração da proteção da dose de reforço. Aqui estamos apresentando os detalhes das novas descobertas relacionados ao coronavírus.
A variante Ômicron do coronavirus está se espalhando rapidamente. Nos Estados Unidos, milhares de pessoas são infectadas todos os dias. Os especialistas em vírus estão recomendando doses de reforço como proteção ideal contra a variante ômicron. Mas agora é uma questão de saber por quanto tempo ela protegerá você e quantas doses adicionais precisaremos depois.
Descobertas recentes
O estudo realizado no Reino Unido analisou a proteção a longo prazo da injeção de reforço da vacina Pfizer. Os pesquisadores observaram mais de 700.000 casos de Ômicron. Eles descobriram que a dose de reforço da Pfizer pode reduzir o risco de infecção sintomática em 70%.
Entretanto, os pesquisadores descobriram que a duração da proteção não é satisfatória. Após três meses de uma dose de reforço, as chances de contrair uma infecção sintomática diminuem apenas cerca de 50%. O estudo também mostrou que a proteção pode cair 40% após os quatro meses da terceira dose da vacina.
O que sugerem os especialistas
Uma correspondente de saúde global Michaeleen Doucleff disse: “Em geral, [a proteção] provavelmente durará menos de seis meses para a maioria das pessoas”.
Uma imunologista Jennifer Gommerman disse: “É perfeitamente normal e esperado que qualquer vacina, mesmo os níveis de anticorpos promotores, aumentem rapidamente logo após a injeção e depois diminuam com o tempo”.
Ela também disse: “A eficácia da vacina contra a infecção depende de nosso nível de anticorpos, porque eles são realmente nossa primeira linha de defesa contra o SARS-CoV-2”, então ela explicou. “Assim, em termos de proteção contra a infecção, veremos alguma proteção no início com um reforço, mas essa proteção vai diminuir”. É importante continuar com os cuidados e realizando testes, caso apresente os sintomas.